2 resultados para PREECLAMPSIA

em Repositório do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE - Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, Portugal


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The objective of this study was to compare clinical, laboratorial, maternal and perinatal results between HELLP Syndrome and severe Preeclampsia. An observational study comparing women with HELLP Syndrome (n=71) to women with severe preeclampsia (n=253) was done. The authors analyzed the early course of the pathologies and the outcomes in both groups. HELLP syndrome occurred in 28% of all the cases and was more frequent at gestational age before 32 weeks (n=39 – 55%) than severe preeclampsia (n=108 - 42%), with more newborns weighting less than 1500g (27 – 38.6% vs 65 – 25.6%; p=0.036). Thrombocytopenia below 100 000/μL (aOR, 2.14; 95% CI, 1.49 – 3.06) and LDH>1 000 UI/L (aOR: 5.17; 95% CI 2.19 – 12.16) were risk factors for HELLP. Maternal morbidity (eclampsia, abruptio placentae, and acute renal failure) was similar in both cohorts; eight stillbirths (6 in severe preeclampsia and 2 in HELLP Syndrome) occurred. There were no maternal deaths. In conclusion, in this study the authors confirmed that HELLP Syndrome is a severe form of preeclampsia with an earlier presentation in pregnancy, worst laboratorial findings and more prematurity rates.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: O papel do ácido acetilsalicílico (AAS ou aspirina) na prevenção das complicações associadas à pré-eclâmpsia tem sido objeto de estudos e de controvérsias ao longo de 30 anos. Os primeiros trabalhos de investigação acerca do papel da placenta na génese da pré-eclâmpsia surgiram em finais dos anos 70 e assinalavam um aumento da atividade plaquetária e alteração da síntese das prostaglandinas, como consequência da deficiente adaptação da placenta. Ao longo dos últimos 20 anos do século XX, sucederam-se estudos de investigação acerca do papel profilático da aspirina na redução do risco de pré-eclâmpsia. Material e Métodos: Para analisar os trabalhos publicados sobre o uso da aspirina na prevenção da pré-eclâmpsia, bem como sobre a dose mais adequada e momento de administração, foram consultados apenas estudos prospetivos, revisões sistemáticas e meta-análises através das seguintes fontes pesquisa (PubMed, Cochrane, Embase). Os artigos citados foram considerados os mais relevantes. Os trabalhos foram divididos em dois grupos: no primeiro foram incluídos os trabalhos em que a aspirina era administrada até às 16 semanas e o segundo, com início de administração por um período mais alargado. Resultados e Discussão: No primeiro grupo, com menor número de casos, mas com início mais precoce de administração do fármaco, até às 16 semanas, concluiu-se que a aspirina poderia ter um papel positivo na redução de risco de gravidade da pré-eclâmpsia; o segundo grupo, com maior número de casos nos estudos, mas com condições menos restritas de entrada e de tempo de início do fármaco, teve resultados mais controversos. As meta-análises destes estudos concluíram que os resultados favoráveis estavam associados às condições de e momento da administração. Conclusão: Não existindo ainda alternativas ou fármacos que lhe possam ser associados, a aspirina em baixas doses (80 a 150 mg/dia) ao deitar, iniciada no 1º trimestre e até às 16 semanas mantém-se um fármaco seguro, que tem contribuído para redução do risco de pré-eclâmpsia precoce, com as consequências que lhe estão associadas.